quinta-feira, 8 de janeiro de 2009

Os jornais e a web 2.0

Quem se lembra da TVJB criada em 2007 pela CBM, grupo que controla o tradicional Jornal do Brasil? O lançamento foi feito com muito entusiasmo e foi bem aceito pelo mercado. Meses depois, no entanto, a TVJB fazia as suas últimas transmissões. O que deu errado?

Em 2008 o grupo Destak, que publica o jornal gratuito de mesmo nome aqui no Brasil (SP e RJ), lançou a Destak TV na internet. Com o objetivo de levar a sua marca também para o ambiente onde hoje as pessoas mais usam para buscar informações, a web!

O que esses dois episódios têm em comum? Bem, para mim, a mesma intenção de transpor o seu meio e ser sucesso também em outros meios de comunicação. Mas, o JB errou ao criar uma TV de nicho, em um veículo de massa. Toda a programação da TVJB era para nichos específicos da população e não para o grande público. Uma ida a wikipédia (http://pt.wikipedia.org/wiki/TV_JB) para ver a grade de programação da emissora, mostra claramente isso. A web seria o melhor lugar para desenvolver um projeto como esse. Além de ser mais barato, uma web Tv, como faz hoje o Destak, poderia agregar valor ao site do jornal(JB On-line). Os espectadores poderiam assistir aos programas no dia e hora que preferissem, entre outras vantagens de se ter uma web Tv.

Equívocos como esse podem acabar com uma marca ou um negócio. A tentativa de inovar foi boa, mas o caminho escolhido levou a TVJB ao fim de suas transmissões.

Feliz 2009 a todos!!!

Venho desejar um Feliz 2009 a todos os meus colegas e amigos!!! Em 2008 não tive muito tempo para atualizar o meu blog, o que é imperduável, eu sei! Prometo que em 2009 teremos mais novidades e atualizações nesse blog. Abraços!

segunda-feira, 5 de maio de 2008

66 tendências que vão impactar jornais do mundo todo.

66 tendências que vão impactar jornais do mundo todo
A relação foi montada pela Associação Mundial de Jornais (WAN) e pela consultoria Kairos Future
Sandra Silva

02/05/2008 - 16:19

A Associação Mundial de Jornais (WAN) e a consultoria Kairos Future elaboraram cenários possíveis para a indústria dos jornais em 2020. A descrição dos quatro cenários do futuro está na edição de 5 de maio do Meio & Mensagem. O relatório aponta também 66 tendências que resultam em impactos em jornais de todo o mundo. Confira:

1- Infoentretenimento
2- Crescimento da disponibilidade (24 horas 7 dias) - as pessoas não compram o que realmente querem. Compram o que encontram disponível
3- Novas constelações de família
4- Momento de viver o "just in time" americano
5- Infinitas escolhas em produtos e serviços
6- Simplificação da vida - resposta ao estresse cotidiano
7- Compradores profissionais - shoppers com extenso conhecimento de produtos e serviços
8- Individualismo
9- Velhos parceiros - mais e mais pessoas idosas (mais e mais saudáveis)
10 - Pânico climático - maior preocupação com poluição e emissão de CO2
11- Consumidor está no controle - blogs e outras ferramentas
12- Geração de consumidores criativos - criação e distribuição de mensagens comerciais de consumidores
13- Mobile broadband
14- O hype do design - 50% a 70% das decisões de compra ocorrem no ponto-de-venda reforçando o foco no design e embalagens
15- Papel inteligente
16- Palavras boca-a-boca - marketing viral ganha confiança total dos consumidores
17- "Long tail" - mídia digital oferece novas possibilidades para nichos de audiência
18- Redes sociais - Facebook e outras redes sociais crescem
19- Geração de nativos digitais - o total gasto na Internet dobrou no último ano na Suécia (Europa). Pessoas jovens não vêem internet como tecnologia mas como algo simples que está sempre por perto
20- Pesquisa por autenticidade - em um mundo de fakes histórias, a autencidade se torna mais importante
21- Mídia de localização - GPS e outras ferramentas possibilitam conteúdos de localização e inserções publicitárias
22- Consumidor como co-produtor de idéias, conceitos, tendências
23- Relações públicas e marketing - conteúdo editorial tem maior impacto do que peças publicitárias, o que torna relações públicas uma atividade de vendas
24- Jornalismo mais analítico
25- Mais plataformas de mídia
26- Fragmentação da audiência
27- Transações online = receitas online
28- Maior compartilhamento de conteúdo criado pelos consumidores - mais formas de expressão dos consumidores na internet
29- Jornais gratuitos
30 - "Snacks news" - pílulas de notícias
31- Novas demandas em vendas - vendas de publicidade se tornam extremamente importantes e difíceis - em um ambiente de extrema pulverização de canais de mídia. Times de vendas tornam-se "media brokers"
32- Target altamente segmentado
33- Mídia digital oferece melhor mensuração - é possível prever o impacto das peças publicitárias, clicks e transações
34- Receita dos jornais vem da mídia digital
35- Mobile news - consumidores não lêem mais os jornais. Consomem notícias em trânsito para o escritório, para a casa ou em reuniões do escritório acessando o celular
36- Tempos difíceis para assinaturas de jornais
37- E-paper - displays flexíveis e dobráveis são nova geração de gadgets
38- Jornais se tornam exclusivos - acesso para classes exclusivas
39- Companhias de jornais se tornam apenas mais uma mídia
40- Ataque vindo do below the line - ataques criativos em marketing online, ações globais, numa época de rápida movimentação
41- Globalização da mídia - consumo global e intenso de mídia na internet
42- Estratégias multi-canal - diferenças entre jornais, TVs, rádio, revistas e internet ficam cada vez mais fracas. A estratégia é abranger todas as mídias integradas
43- Colapso na mensuração - novas ferramentas serão necessárias
44- Marketing cada vez mais direto - publicitários querem alcançar consumidores diretamente. Sites de campanhas, clubes de compradores, presença no Facebook são meios de avançar além da mídia tradicional
45- Jornalismo cidadão - pessoas jovens querem se envolver e fazer parte da reportagem
46- Mix de midia mais complexo - clusters de novas mídias (You Tube, clips, canais de esporte na TV)
47- Individualismo e queda da audiência de massa
48- Desafios na liberdade de imprensa - jornalistas de países como China e Rússia enfrentam dificuldades com censores e perseguições
49- Melhor qualidade de material impressos - mais cores e considerável aumento da qualidade na mídia impressa
50- Informação instântanea - atualizações de notícias minuto a minuto
51- Maior regularidade de informações com simetria na distribuição das notícias
52- Informação visual - conteúdos visuais são consumidos mais facilmente. Mais e mais displays com vídeos vão aparecer na sociedade
53- Jovens pessoas com um novo comportamento de mídia - internet é a plataforma de mídia deles
54- Serviços - webpages pessoais gerenciadas com notícias, serviços e atualizações
55- Era do print digital
56- Interesse em grupos é maior do que interesse na opinião pública geral (target)
57- Novo modelo de receitas na internet
58- Enfraquecimento do controle das marcas e companhias. Crescimento do contato com o consumidor
59- O conteúdo torna-se mais importante do que o canal
60- Empresas e companhias tornam-se competidores de jornais no fornecimento de conteúdo
61- Perdendo lealdade - se os consumidores não gostam da mídia ou programa, mudam imediatamente para novos canais
62- Perda de circulação de jornais
63- Avalanche da mídia - super exposição de histórias na mídia
64- Jornais hiper locais
65- Companhias online se tornam fortes competidores de jornais
66- Marketing one-to-one - várias técnicas incluindo inteligência artificial possibilitam ao Google e outros competidores materializar na internet exatos desejos e necessidades dos consumidores

Fonte: Meio & Mensagem online

quinta-feira, 13 de março de 2008

O futuro da web como canal de vendas

Escutando um dos podcasts do Proxxima 2008, cujo os entrevistados eram Maria Lúcia(FIAT) e Ricardo Fort(Coca-Cola), surgiu a idéia de fazer esse post!

Quando perguntados sobre a web como ferramenta de vendas, ambos tiveram a opinião de que ela é um importante canal de distribuição de seus produtos. É aí que eu vou mais além! Para mim, no futuro a lógica se inverterá! Ou seja, não é o cliente que irá até o produto mas o produto que virá até o cliente. Essa geração que veio depois de mim, nascidos de 1995 para cá, já estarão acostumados a comprar tudo pela web. Comida, carro, remédios, enfim tudo! Eu mesmo se pudesse comprava tudo pela web. Quem quer sair de casa para ir ao banco? Ou ao mercado? Ou a farmácia? Queremos sair sim, mas para nos divertirmos. Vou sair de casa para ir a praia com os amigos, fazer academia, estudar, trabalhar e me divertir. O "resto" faço pela web! Essa é a nova lógica ou a lógica inversa como gosto de chamar...rss!!!

Já vemos um pouco disso nos dias de hoje. Qual a área de um shopping center(esse nome deve mudar também...eu espero!) que mais lucra hoje? Sem dúvida a de entretenimento. Exemplo claro disso são as últimas expansões dos shopping cariocas. O que encontramos nesses espaços??? Restaurantes, bares, academias, universidades e cinemas. Tudo ligado ao entretenimento e ao lazer somados a educação(universidades). Esse modelo deve se aperfeiçoar no futuro, deixando cada vez mais evidente que os produtos(comida, carros, livros, eletroeletrônicos, remédios, tudo!) devem vir até os clientes e não o inverso!

quarta-feira, 5 de março de 2008

O Futuro da Propaganda

Essa semana eu descobri uma empresa americana que faz um display interativo. Achei muito legal, pois estimula o consumidor à "reagir" a propaganda e não simplesmente assisti-la passivamente. Acredito que em pouco tempo teremos mais ferramentas como essa gerando maior interação entre o consumidor e as marcas. Fico aqui imaginando as possibilidades de uso desse equipamento em shoppings, shows e casas noturnas. Imaginem dançar num piso interativo, que reage aos seus movimentos? Isso é o futuro...rss!!!

Quem quiser conferir segue abaixo um link para o vídeo deles no youtube!
http://br.youtube.com/watch?v=QzsQKULMbiU

Em breve falarei mais sobre essas telas interativas. Tem uma igual à do filme minority report do Spielberg! Abraços!!!

quinta-feira, 20 de dezembro de 2007

MSN lança canal exclusivo para celulares

A Dada.net, empresa especializada em serviços de comunidade e entretenimento, está lançando em parceria com o MSN, portal da Microsoft que conta com 12 milhões de usuários em 40 países, um canal com conteúdo exclusivo para celular. Segundo Daniel Carvalho, diretor geral da Dada.net Brasil, a empresa espera aumentar em 10% o número de usuários com o novo canal. "Nossa estratégia é aliar a marca Dada.net às grandes líderes mundiais do segmento online, como MSN e Yahoo, com a qual temos um canal co-branded de grande sucesso há cerca de dois meses", explica Carvalho. Ao acessar o canal pela página do MSN (entre por aqui), o internauta tem acesso a conteúdos diferenciados para o celular, como ringtones, wallpapers e jogos. Além disso, pelo canal Celular no portal MSN, o usuário pode se cadastrar e receber alertas através de mensagens de texto (SMS) com piadas, dicas de relacionamento, horóscopo e notícias sobre música. Pelo acesso aos serviços do novo canal e demais conteúdos exclusivos do portal Dada.net será cobrada uma assinatura mensal no valor de R$ 4,99.

terça-feira, 2 de outubro de 2007

Mobile Music

Hoje descobri o blog Mobile News, que fala sobre as novidades do mundo do celular. O blog é uma ótima fonte de informação e uma notícia em especial me chamou atenção, trata-se de um panorama do mercado de mobile music no mundo. Deixei um comentário lá com a minha opinião sobre o assunto, como disse lá, para mim uma das soluções para o mercado fonográfico mundial passa pela integração com novas tecnologias, principalmente o celular, e também o mercado de eventos tem muito a contribuir com as gravadoras. Grandes shows são ótimas fontes de receita e em parcerias com empresas especializadas, a indústria fonográfica terá grandes chances de sobreviver a era da internet...rss!!!